Reportagem publicada no Diário Catarinense no dia 15 de abril, destaca que Florianópolis é a cidade que mais pratica exercícios no tempo livre, a que mais come frutas e hortaliças e a com menor índice de obesos entre as capitais brasileiras, de acordo com o Vigitel 2014, divulgado pelo Ministério da Saúde. Confira a matéria completa aqui:
Apesar do número de brasileiros acima do peso subir a cada ano, Florianópolis lidera quando o assunto é boa alimentação e atividade física. A cidade é a que mais pratica exercícios no tempo livre, a que mais come frutas e hortaliças e a com menor índice de obesos entre as capitais brasileiras. É o que aponta a pesquisa do Ministério da Saúde, Vigitel 2014, divulgada nesta quarta-feira.
O levantamento mostra que o índice de obesidade está estável no país, mas o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior e atinge 52,5% da população adulta do país. Essa taxa, nove anos atrás, era de 43% – o que representa um crescimento de 23% no período. Em Florianópolis, que ocupa a sétima posição neste item, o índice é de 51%.
Também preocupa a proporção de pessoas com mais de 18 anos com obesidade, 17,9%, embora esta proporção não tenha sofrido alteração nos últimos anos. Os quilos a mais na balança são fatores de risco para doenças crônicas, como as do coração, hipertensão e diabetes, que respondem por 72% dos óbitos no Brasil. Em Florianópolis, 14% dos entrevistados é obeso, o que representa a menor taxa entre as capitais brasileiras.
Segundo o Vigitel 2014, o brasileiro está se exercitando mais, com aumento de 18% nos últimos seis anos do percentual de pessoas que praticam atividade física no lazer. Este ano, 35,3% dos entrevistados disseram dedicar pelo menos 150 minutos do seu tempo livre na semana com exercícios, enquanto o índice de 2009 era de 29,9%. Mais uma vez Florianópolis está na liderança. Na cidade, 47% dos adultos praticam o recomendado de atividade física no tempo livre.
O Vigitel 2014 entrevistou, por inquérito telefônico, entre fevereiro e dezembro de 2014, 40.853 pessoas com mais de 18 anos que vivem nas capitais de todos os estados do país e do Distrito Federal. Realizada desde 2006 pelo Ministério da Saúde, a pesquisa, ao medir a prevalência de fatores de risco e proteção para doenças não transmissíveis na população brasileira, serve para subsidiar as ações de promoção da saúde e prevenção de doenças.
Além do avanço do excesso de peso e da obesidade, outros indicadores levantados pelo Vigitel também apontam para o maior risco de doenças crônicas entre os brasileiros. Do total de entrevistados em todo o país, 20% disseram ter diagnóstico médico de colesterol alto. Nesse caso, são as mulheres que registram percentual acima da média nacional, de 22,2%, contra 17,6% entre os homens. Em ambos os sexos, a doença se torna mais comum com o avanço da idade e entre as pessoas de menor escolaridade. Entre os que tem mais de 55 anos o índice ultrapassa 35%.