Como a observação da impressão digital pode auxiliar na orientação de talentos desportivos, prescrição de exercícios na promoção da saúde e preparação física de atletas? O curso “Dermatoglifia – Uma ferramenta de intervenção na promoção da saúde e prescrição de exercícios”, que será ministrado pelo Prof. Dr. Rudy José Nodari Junior (CREF 000321-G/SC) no dia 1/09 vai tratar do tema desde a embriologia, a formação fetal do sistema nervoso e a competência neuromuscular, além das impressões digitais como marca de desenvolvimento fetal e do laudo Dermatoglífico e sua interpretação.
Já fez sua inscrição? As inscrições são gratuitas e limitadas para profissionais e acadêmicos de Educação Física registrados no CREF3/SC.
A Dermatoglifia é um método científico que estuda as impressões digitais como uma marca genética e de desenvolvimento fetal dos seres humanos. Os resultados da análise dermatoglífica permitem observar as potencialidades neuromotoras, a saber, a Força Muscular é uma capacidade inerente à motricidade humana, portanto, é uma condição básica para que o movimento ocorra. O que se descreve e analisa é como a força pode se desenvolver a partir de prescrição de exercícios específicos e de acordo com as potencialidades observadas pela Dermatoglifia. Ou seja, que expectativas pode se ter quanto ao desenvolvimento força absoluta, força veloz (velocidade), força coordenada (coordenação motora), força explosiva (potência), soma das forças coordenada e veloz (agilidade), força hipertrófica (hipertrofia) e resistência para força (resistência). Além destas considerações, a Dermatoglifia consegue observar a potencialidade que os indivíduos têm para alta performance.
O processo de identificação e as combinações investigadas pela dermatoglifia podem ser analisados de três formas, considerando as impressões digitais (ponta dos dedos), as impressões palmares (palmas das mãos) e as impressões plantares (plantas dos pés), em que, são considerados o tipo de desenho, a quantidade de cristas dentro do desenho, a complexidade sumária dos desenhos e a quantidade total de linhas. Os desenhos analisados na dermatoglifia são apresentados nas suas formas básicas, ou seja, Arco (A), Presilha (L, divididas em ulnar e radial – LU e LR), e Verticilo (W, e Verticilo “S” desenho – WS). Todos os desenhos têm múltiplas variações na sua forma de apresentação, quer seja, pela disposição de núcleos e deltas, formas dos desenhos, número de linhas e minúcias. A arquitetura da disposição das linhas nas suas infinitas combinações matemáticas é que determinam a possibilidade estatística de arranjos, consequentemente assim permitindo a chance próxima da nula de igualdade entre duas amostras.
Para a observação das impressões digitais como marca genética e de desenvolvimento fetal a ciência reconhece a dermatoglifia de acordo com o método proposto por Cummins e Midlo (1961) e para a utilização desse método de forma precisa é que se propõe a utilização do gold standard Leitor Dermatoglífico® (Nodari Júnior e Heberle, 2009). Os resultados observados são uma ferramenta de grande importância para a prescrição de exercícios na promoção da saúde, orientação de talentos esportivos e preparação física de atletas.