Pesquisadores da Universidade de Indiana acompanharam por 18 meses alunos de escolas americanas que participam de um programa para evitar a obesidade infantil e concluíram que o consumo de refrigerantes, a frequência das refeições e quantidade de tempo em frente da TV ou de computadores influenciam no peso dos alunos. De acordo com o estudo, a escola tem um papel decisivo para evitar a obesidade entre crianças e adolescentes.
“As escolas e as famílias podem ser capazes de conseguir concentrar-se nesses fatores de risco modificáveis, diminuindo o fardo da obesidade infantil”, disse Dong-Chul Seo, professor adjunto na Escola de Saúde Pública UI-Bloomington. Segundo ele, uma das principais iniciativas para ajudar a garantir um peso saudável é a prática de esportes dentro das escolas, evitando que as crianças fiquem por muito tempo sentadas em frente ao computador ou à TV.
O programa implementado pelas escolas dos estados de Illinois, Indiana e Kentucky tem como finalidade estimular a educação física, controlar a alimentação oferecida – sem ingestão de refrigerantes e alimentos gordurosos – com novos programas nutricionais, além de envolver os funcionários e a comunidade escolar na redução dos fatores de risco para a obesidade. De acordo com os pesquisadores que acompanharam o programa, foi possível observar resultados concretos em 18 meses.
“Incentivar os alunos a manter um padrão regular de alimentação, com ao menos três refeições diárias, parece ser uma boa estratégia para ajudar os alunos a alcançar o peso saudável”, disse Seo, que apoia a decisão polêmica, tomada em Nova York, de proibir o consumo de refrigerante nas escolas. Segundo ele, os resultados comprovam o impacto dos refrigerantes para o aumento do peso em crianças.
Fonte: Terra